Prefeito de Catolândia reage a ato preconceituoso de secretário de estado
“Com um município desses, você tem que fechar a porta da Prefeitura e jogar a chave fora”, disse o secretário estadual de Saúde, Fábio Vilas-Boas ao prefeito de Catolândia.
Depois de ser discriminado e humilhado pelo secretário de Saúde do estado da Bahia, Fábio Vilas Boas, o prefeito de Catolândia Gilvan Pimentel Ataíde, reagiu às grosserias e deselegâncias do secretário, comunicando oficialmente ao governador Rui Costa.
Tudo aconteceu quando o prefeito Pimentel agendou uma audiência com o secretário, ainda no mês de dezembro, em Salvador, com intuito de cobrar uma atenção maior da pasta com relação à melhoria da saúde no município de Catolândia. O assunto veio a tona nesta segunda-feira, 06 de fevereiro, durante reunião na sede da União dos Prefeitos do Oeste da Bahia, em Barreiras.
Segundo conta Pimentel, Fábio numa demonstração de total falta de sensibilidade e de forma discriminatória e preconceituosa com o pequeno município de Catolândia, indagou: “quantos habitantes tem Catolândia?” De forma educada o prefeito de Catolândia respondeu que o município tem 3.672 habitantes. O secretário Vilas Boas, soltou o verbo e lamentou as cobranças do prefeito: “Com um município desses, você tem é que fechar as portas da Prefeitura e jogar a chave fora”.
Após ser surpreendido com a resposta deselegante e discriminatória do secretário, Pimentel reagiu e comunicou oficialmente o episódio ao governador, solicitando medidas cabíveis para evitar que fatos como esse se repitam, e que, principalmente, os direitos a saúde digna, que são de todos, sejam estendidos também aos 3,672 cidadãos baianos residentes em Catolândia, município este que Pimentel diz ter orgulho de ser prefeito, – a cidade com a menor população do estado da Bahia.
“O secretário demonstrou não possuir a sensibilidade e humildade necessárias ao exercício de seu cargo”, disse Pimentel, destacando ainda que a situação do interior é precária e merece uma atenção maior por parte do governo do estado, principalmente na área de saúde.
Leiam abaixo o teor do ofício 220/2016:
Fonte: Jayme Modesto – Gazeta do Oeste
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