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Observatório Sismológico confirma tremor de magnitude 3 em Sete Lagoas, na Região Central de MG

Fenômeno ocorreu às 21h53 e foi detectado por sete estações sismográficas.

Sete Lagoas fica na Região Central de Minas Gerais — Foto: Reprodução/TV Globo

Após moradores de Sete Lagoas, na Região Central de Minas Gerais, relatarem susto com um tremor de terra na noite desta sexta-feira (29), o Observatório Sismológico da Universidade de Brasília (UnB) confirmou um tremor de magnitude de 3 mR na cidade.

O fenômeno ocorreu às 21h53 em Sete Lagoas e foi detectado por sete estações sismográficas, nos municípios mineiros São João de Manteninha, Diamantina, Patos de Minas e Bom Sucesso e também nas cidades de Bebedouro (SP), Ipameri (GO) e São Desidério (BA).

Segundo o Observatório, tratou-se de um evento natural.

"As causas dos eventos que ocorrem no Brasil em geral estão relacionadas a alívio de tensões tectônicas acumuladas, que atingem o limite de ruptura das rochas em determinadas regiões, em geral onde existem falhas geológicas pré-existentes", explicou o professor Marcelo Peres Rocha, chefe do Observatório Sismológico da UNB.


Tremor de terra é registrado em Sete Lagoas

O Corpo de Bombeiros recebeu dezenas de ligações de diferentes pontos da cidade com relatos de tremores. Segundo os militares, nenhum deles apresentava gravidade ou descrevia rachaduras ou possíveis desmoronamentos. Por isso, não houve atuação da corporação.

A empresária Jamille Magalhães Costa estava em casa com os filhos no bairro Carmo. Ela disse que sentiu o tremor enquanto estava na cozinha e pensou que a casa estava caindo.

“Meu filho gritou do quarto, perguntando o que estava acontecendo. A filha pequena estava dormindo e também sentiu o tremor. Ela acordou com a movimentação. Eu ouvi um barulho abafado, parecendo um barulho de trovão. Eu pensei que minha casa ia desmoronar”, descreveu.

Jamille ligou para o marido, que estava no Centro da cidade. Ela disse que o companheiro também sentiu o tremor de terra do local onde estava e foi para casa, fazer companhia para a família.

“Espero que não volte a acontecer. A gente vê essas coisas acontecendo na televisão e, quando acontece com a gente, a gente custa a acreditar”, afirmou.

Fonte: G1 MG