De 2021 para 2022, São Desidério sobe do 6° para o 5° maior valor agrícola no Brasil

Dos 20 municípios com o maior valor da produção agrícola no país em 2022, apenas dois não estão localizados na região Centro-Oeste: as cidades baianas de São Desidério e Formosa do Rio Preto

Foto: Reprodução/Agência Brasil

Entre 2021 e 2022, São Desidério subiu do 6º para o 5º lugar entre os municípios com os maiores valores de produção do Brasil, ultrapassando Diamantino/MT. No período, a cidade teve o 5º maior aumento absoluto no valor da agricultura do país e o maior da Bahia, passando de R$ 6,4 bilhões para R$ 7,6 bilhões, mais R$ 1,2 bilhão em um ano, ou +19,3%.

Em 2022, o município foi o 4º maior produtor de soja e o 2º maior de algodão herbáceo do Brasil.

A produção de soja em São Desidério recuou entre 2021 e 2022, de 1,7 milhão de toneladas para 1,4 milhão (-216,0 mil toneladas ou -13,1%), porém o valor da produção aumentou 1,3%, de R$ 4,2 bilhões para R$ 4,3 bilhões.

Já a produção de algodão teve alta no município, de 483,3 mil toneladas em 2021 para 488,3 mil em 2022 (+4.952 toneladas ou +1,0%), sendo inferior apenas à registrada em Sapezal/MT (692,7 mil toneladas). No período, o valor da produção aumentou 63,4%, de R$ 1,7 bilhão para R$ 2,7 bilhões.

Formosa do Rio Preto se manteve no top-10 dos maiores valores da produção agrícola nacional, mas caiu do 8º para o 9º lugar. Ainda assim, o valor gerado pela agricultura no município cresceu de R$ 5,5 bilhões em 2021, para R$ 6,2 bilhões em 2022 (+11,5%, ou mais R$ 635,0 milhões).

Foi o 3º maior produtor de soja e o 7º produtor de algodão do país, em 2022.

A produção de soja em Formosa do Rio Preto também teve queda entre 2021 e 2022, de 1,9 milhão de toneladas para 1,6 milhão (-278,4 mil ou -15,0%), caindo do 2º para o 3º lugar entre os maiores produtores do país, abaixo de Sorriso/MT (2,1 milhões de toneladas) e Rio Verde/GO (1,6 milhão de toneladas). O valor da produção, porém, teve leve alta no período, de R$ 4,6 bilhões para R$ 4,7 bilhões (+1,5% ou mais R$ 68,3 milhões no período).

A produção de algodão no município teve leve crescimento entre 2021 e 2022, de 191,6 mil toneladas para 195,3 mil toneladas (+2,0% ou mais 3.740 toneladas). O valor gerado, porém, cresceu 76,1%, de R$ 618,9 milhões para R$ 1,1 bilhão no período (mais R$ 471,1 milhões no período).

No ranking baiano do valor da produção agrícola, os dez municípios mais bem colocados foram quase os mesmos em 2021 e 2022. Cocos caiu da 10ª para a 11ª posição, deixando o top-10, e Ibicoara entrou, subindo do 14º para o 10º lugar. Também houve troca de posição entre Barreiras, que assumiu a 3ª posição, e Correntina, que caiu para a 4ª.

Fonte: Bahia.ba